miércoles, 28 de septiembre de 2011
sobre el vacío
lunes, 12 de septiembre de 2011
sempre diferentes
Talvez tenhamos sido cortados com medidas muito semelhantes, mas nao , nao somos todos iguais.
Nao me refiro a melhor ou pior, que isso é coisa das acçoes, ou o que queremos ser, como queremos existir.
Mas, os veios e a textura de cada um sim sao únicos. A quantidade, o tipo de humidade e temperatura que recebemos enquanto crescemos. A forma como nos torce o vento, seja ele a tramontana ou o vento sul.
Nada que já nao saibamos ou intuamos, mas hoje, numa carpintaria, dei comigo a pensar que nos parecemos às tábuas, todas iguais, cada uma da sua árvore, sempre diferentes em cada centímetro de corte.
lunes, 5 de septiembre de 2011
sobre asas
Fracturas, as minhas linhas.
Uniao entre partes.
Divisao que pertence ao mesmo plano.
Sequência de perspectivas em movimento.
Imaginas conhecer o traço dessas linhas, mas nao sabes que desaparece quando me movo?
Alguns movimentos estao carregados de (des)aprendizagem. Por isso sou imprevisível.
Sobrevivente, resistente até à linha de fractura.
Apenas podes entrever , mesmo quando espias o som das minhas asas.