O meu pé descalço tocou o aço frio, que o acolheu com segurança.
O resto do corpo ergueu-se ligeiramente no ar, como um salpico salgado, para finalmente pousar o outro pé no soalho de madeira macia.
Quando tive os dois pés no chao, senti que o mundo me embalava, numa espécie de amor antigo, como se eu e ele sempre tivessemos navegado juntos.
Foi a primeira vez que os meus pés subiram a um veleiro, e agora quero voltar...
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