Um vento furioso disfarça os 34º que me queimam a pele.
Subo a rampa da Barceloneta.
A bicicleta voa e eu esgrimo o poder dos sentidos contra todos os meus demónios e fantasmas.
Ultrapasso um miúdo de 8 anos que pedala furiosamente em cima de uma bicicleta maior do que ele.
Ele ultrapassa-me a mim, olha-me com a audácia a despontar.
Abro o sorriso e ele abre o dele.
Um dinossauro amarelo espreita-me por cima de um muro.
Às vezes as palavras nao valem nada.
Tal como os fantasmas.
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