Pé ante pé escalo os degraus.
Desgastados mesmo no meio. Por lá já
passaram muitos.
Quase sempre há silêncio. Nunca se
ouve mais nada quando está o medo?
Subo, escalo, trepo.
Apesar da vertigem, apesar da
imaginação. Escapo ao que me persegue. Os fantasmas já não
entram. Abandonei-os. É a vez do medo, no degrau liso e gasto
que me deixará mais leve.
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