martes, 5 de julio de 2011

sorriso

Um vento furioso disfarça os 34º que me queimam a pele.

Subo a rampa da Barceloneta.

A bicicleta voa e eu esgrimo o poder dos sentidos contra todos os meus demónios e fantasmas.

Ultrapasso um miúdo de 8 anos que pedala furiosamente em cima de uma bicicleta maior do que ele.

Ele ultrapassa-me a mim, olha-me com a audácia a despontar.

Abro o sorriso e ele abre o dele.

Um dinossauro amarelo espreita-me por cima de um muro.

Às vezes as palavras nao valem nada.

Tal como os fantasmas.

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